sábado, 26 de fevereiro de 2011

Se tanto troquei as pernas, me digas com quais devo continuar

Desde então, tornou-se chuva
Chuva que não leva
Chuva que traz.
Chuva que não molha
Chuva que seca, que punge.

Que volte as tardes de sol a pino
Pois meu corpo não aguenta mais se retorcer
E meus joelhos estão fracos de tanto segurar o peso do meu rosto encharcado.

Onde está a vida que perdi vivendo?

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