sábado, 10 de julho de 2010

Há dias que são ruins

Caminhei amargurado pela rua, cheguei em casa, rompi seu silêncio, sentei no sofá da sala escura imóvel e quieta, não ouvi nada, não existia nenhum sinal de vida, logo pensamentos sombrios me tomaram a cabeça. Estava só e essa era a verdade, não estava amarrado a ninguém para amenizar a minha dor, nenhum pensamento voltado ao amor que iria encontrar no outro dia, em fim só, apenas eu, triste a solidão, minha vida passando em branco, o ócio.
Todos os móveis imóveis expostos diante de mim, os últimos raios de sol invadiram a sala, eram mais de cinco horas, neste momento sentia a profunda tristeza da noite chegando, era o ultimo dia de um homem, eu, existe solidão sem tristeza?
Saí para a rua, a paisagem não mudou, o fracasso passando diante de mim, aquela cena me dominou, tatuou meu pedaço de vida em preto.
Quantas lagrimas deixamos pelo caminho? Quantas rosas murcharam na janela de nossa alma? A momentos na nossa vida em que só temos nós mesmos, e os pensamentos, a tristeza, a solidão, são nossas, quando o dia vai embora desejamos partir junto com ele, mas não vamos, resistimos, esperamos que dias melhores virão.
A verdade está nas ruas, está em você, nesses momentos você está perto de você mesmo. A vida não é igual a da TV.

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